segunda-feira, 1 de abril de 2013

6° dia, Buenos Aires à Rosário

Começo o dia com um café da manha reforçado, a diária termina às 10 horas, então não posso deixar minhas coisas no hotel, vou conhecer Buenos Aires, transito turbuleto logo pela manhã. Deixo a moto em uma praça em frente ao obelisco, são 9:00 e as lojas ainda estão fechadas, faço um tour pela cidade de moto, a casa rosada está cercada e com guardas da segurança nacional, hoje as manifestações estavam pacificas, acho que à noite que o bicho pega. Encontro a calle Florida rua com muitas lojas para turistas, preço bem salgado aqui.


















No meio da praça encontro uma creche de cachorros, você deixa sou cachorro la e vai trabalhar, interessante.


 Vou conhecer o Boca, chego com certa facilidade, procuro agora o la Bombonera, estádio do Boca Juniors. Encontro primeiro o la Bombonerita, deixo a moto para tirar algumas fotos, quando volto para a moto, quem diz que ela funciona ? Penso em deixar o motor esfriar para tentar denovo, enquanto isso dou uma volta no quarteirao e econtro o la Bombonera, não estou animado, e sim muito preocupado com a moto, volto, aperto a ignição e o motor de arranque quase não se movimenta, tento mais algumas vezes e as luzes ficam fracas, e agora ? Tento ligar para uma concessionária em Buenos Aires, não consigo completar a ligação, peço ajuda para o guarda no estádio ele também não consegue, ele pede ajuda para o treinador do time de basquete do Boca Juniors que está passando no local, ele conhece um mecãnico, chama-o.  Depois de quase uma hora o mecânico chegar, falo que acredito que o problema é a bateria, uma carga e pronto a moto liga. Agora por que a bateria arriou ? fiquei muito tempo na cidade com a moto ligada naquele transito infernal, ventuinha do radiador não desligou o dia todo, talves a bateria não estava conseguindo se carregar muito bem, não quero mais ficar, meu destino é um tiro bem longo para recarregar a bateria, vou pra Rosário. São 17:30 quando saio do la Bombonera, pego a hora do rush, o transito que era ruim fica pior, chego em Rosário as 21:30, procuro um hotel, pego o primeiro, é caro, mas estou muitoooo cansado, é este mesmo.




quarta-feira, 27 de março de 2013

5° dia, Colonia del Sacramento à Buenos Aires

Acordo e vou tomar um café no hotel, café meio fraquinho, mas pelo preço do hotel, estava valendo. Saio durante a manha para tirar fotos da cidade, cidade que foi construída pelos portugueses, parece uma fortaleza com suas muralhas e canhões.











Depois de algumas fotos, vou ao BuqueBus comprar a passagem de balsa para Buenos Aires. Confeço que não pesquisei o preço com antecedência, eu fiquei realmente assustado com o valor, U$ 140,00 dollares! e 3 horas e meia de viagem, fui obrigado a dizer não para o atentende que ao ouvir, me fala que pode me dar um desconto, pensei, safado quer extorquir o turista, U$ 110,00 é o preço final, eu já revoltado falo que não, gracias. Me resta apenas uma opção contornar o rio da Plata e o rio Uruguai, 460km de Colonia del Sacramento até Buenos Aires, nada mal, penso que estou aqui para viajar, viajar irei. Não conheço nada, cidade, rutas, esse trajeto estava fora dos planos, pergunto para as pessoas, um soldado me indica que o melhor caminho é ir até Frey Bentos e atravessar a ponte internacional entre rios.
Carmelo - Uruguai

A primeira cidade é Carmelo, cidade pequena e pacata, parecida com Indaial-SC, apenas passo, meu objetivo não é este. Depois passo por Dolores outra cidade pacata, ali encontro o senhor Perez, uma senhor muito simpático que possui o mesmo carro desde 1951, ele me conta que já lhe ofereceram U$ 14.000,00 dollares, não vendeu porque o carro é um filho para ele, me contou sobre a vida no Uruguai, e depois de meia hora sigo meu caminho, agora é para Mercedes.
Perez - E seu carro desde 1951.

Orgulhoso em dizer que nunca teve problemas com vazamentos.

Mercedes é a maior cidade que passo até então, muitas, muitas motocicletas, mas em todas o condutor sem capacete, fico com vergonha de usar, porque sou o único. Agora falta pouco devo chegar até Frey Bentos e cruzar a Argentina, me alertam que a estrada é muito perigosa, pois trafega muito caminhão, muito oleo na pista. Logo percebo isso, filas interminaveis de caminhões e carretas.
Chegando a fronteira, bate aquele frio na barriga, local cheio de policia uruguaia e argentina. Quando vou cruzar o posto, sou parado e me pedem os tramites, perguntei: que es eso ? Me respondem que é o documento para atravessar a fronteira, devo fazer no posto da fronteira, vou até outra guarita para fazer o tramite. Quando chego na guarita, me pedem meus docs e o tramite de entrada no Uruguai, respondo: que tramite de entrada ? ai cai a minha fixa, eu deveria ter dado entrada no Uruguai quando atravessei a fronteira no Chui. E agora ? A moça vai para dentro de um escritório, volta depois de alguns minutos e fala: Temos um problema, você pode me acompanhar ? (vixx... e agora que que eu faço ?). Chegando, me falam que estou ilegal no país, que tenho duas opções, voltar por onde entrei ou pagar uma multa. Pago a multa de U$45,00 dollares e me mando para a Argentina.



Estradas perfeitas, as pistas todas duplicadas ou até triplicadas em boa parte, pontes enormes. Ao chegar na província de Buenos Aires o transito começa a fica mais intenso, as pistas triplicadas logo viram 4, velocidade máxima aqui é 130 km (hehehe..), vejo um outdoor escrito: sinalize suas decisões, utilize as setas ao mudar de faixa. Logo percebo que os argentinos dirigem mal, levo uma fechada atrás de outra. Cinco pistas! todas lisinhas, não demora muito, seis pistas, e logo mais, sete pistas, aqui você pode costurar todas elas, uma beleza. Buenos Aires, fantástica, o transito ? uma merd... Avenida mas larga do mundo, 9 de julho (chega a 140 metros de largura). Porém cada pista individualmente é muito estreita, nao existe espaço para um corredor de motos, você tem que serpentear entre os carros, sem muito sucesso você fica preso entre eles no transito infernal.
Procuro um hotel, existem muitos, a maioria é sem estacionamento, e o resto está sem quartos disponíveis. Deixo minha moto em um estacionamento e vou procurar a pé, ando várias quadras até econtrar um, deixo minha mochila no saguao e falo que vou buscar minha moto, ela está a 3 quadras.
Quando vou contornar a quadra para poder entrar, é tudo mão única aqui, me deparo com uma barricada da policía, manifestações contra o governo, tento outro caminho, mais barricada, dou uma volta na praça, o que é isso ? populares me contam que o novo papa é argentino, as ruas se enchem de gente, e onde é mesmo o hotel ? qual o nome dele ? qual o nome da calle (rua)? Estou perdido em Buenos Aires, e melhor sem a minha bagagem, hora ho rush, anoitecendo, decido deixar a moto e procurar a pé, depois de quarenta minutos, encontro o hotel, ufa, volto para buscar a moto e vou empurrando a na contra mão. Um bom banho quente, hoje o dia foi difícil, vou dar uma volta no centro, encontro mais brasileiros, a maioria das lojas estão fechadas por causa das manifestações, vidraças quebradas, aqui houve confronto com a policía hoje, vou para o hotel, chega por hoje.


Avenida 9 de julho, a mais larga do mundo.



sexta-feira, 15 de março de 2013

4° dia, Montevideo a Colonia del Sacramento

Acordo e vou caminhar na rambla, com vista para o rio da plata, depois parto para o centro. Plaza de la Independenza, com artigas o heroi de uruguai em seu cavalo, deixo a moto e vou tomar um cafe, dou uma volta na praca e entro no calcadao Sarandi, muitos atores de rua aqui, muito bons. Vou ao teatro Solis, muito bonito, entro e descubro qus as salas estao fechadas, entrada eh proibidoa mas eu posso andar pelas galerias, encontro uma porta aberta, entro de fininho e la estou no teatro principal, eh enorme, incrivel saio de fininho. Hora de almoçar, vou para o mercado do porto, como um baby bife, os pratos aqui sao praticamente só carne, muito saboroso, encontro pessoas da nicaragua, hora de partir, a vontade eh de ficar mais, Montevideo eh linda, eu viveria aqui sem pensar. A direção eh Colonia del Sacramento 260km, chego la pelas 17 horas, procuro um hotel, tenho dificuldades para encontrar um com estacionamento, encontro, ja eh noite. Vou comer um chivito canadense, muito bom, volto para o hotel.